Estamos em casa, há mais de um ano. E nessa intensa rotina, os irmãos acabam tendo entre si uma convivência muito maior do que até então costumava acontecer. Privados de suas atividades e de vida social com outros amigos, acabam tendo apenas um ao outro como um parceiro para brincadeiras, conversas, “aprontações” e também para as brigas.

Brigas entre irmãos

COMO PODEMOS AJUDAR OS IRMÃOS A TEREM UMA CONVIVÊNCIA MELHOR?

Em meio a essa intensa convivência, os pais tem percebido que a relação entre os irmãos melhorou bastante. Estão mais próximos, mais unidos, mais colaborativos e gostando de brincar um com o outro.

No entanto, uma maior convivência, também traz seus desafios e assim como as relações de amizade e brincadeiras aumentaram, os conflitos, brigas e disputas também.

Tem sido muito comum os relatos de pais dizendo que são muitas as brigas e conflitos que eles precisam mediar e auxiliar a resolver.

Desde o ano passado, quando todos passamos a estar mais tempo confinados em nossas casas, notícias e reportagens abordando o tema e como os pais podem agir nessas situações de muitos conflitos entre os irmãos, tem sido muito comuns, como essa abaixo da CNNBrasil.

Veja a matéria aqui.

E nesse cenário, muitas tem sido as dúvidas do como auxiliar a convivência entre os filhos e também como intervir nos conflitos quando houver a necessidade de forma mais construtiva e respeitosa.

No mês de Abril, resolvi levar esse tema para as redes sociais e para meus grupos exclusivos no Whatsapp e no Telegram e também trazer para cá algumas dicas sobre a temática. 

Tem interesse em participar de um dos meus grupos? Seguem links abaixo:

VAMOS DE DICAS ENTÃO:

– Só se envolva na discussão/conflito se você perceber que os irmãos não conseguiram resolver sozinhos;

– Faça diferentes intervenções dependendo do conflito: conflitos mais violentos entre os irmãos, precisam de intervenções mais assertivas e pontuais. Nesse caso, lembre-se de três passos: Descreva o que está acontecendo, estabeleça limites e separe:

• Exemplo: “Estou vendo um menino que vai jogar o carrinho no outro e um menino que vai dar um soco no outro. Isso é perigoso e pode machucar. Vocês precisam se acalmar para conseguir resolver essa situação. Vamos todos para nosso cantinho da calma.”;

– Não compare os irmãos e nem tente dividir ou agir de forma igual para todos eles. Como todos nós, eles são diferentes, com necessidades diferentes e faixas etárias também. Procure dar a cada um deles o que você perceber que pode ser a maior necessidade individual;

– Procure acolher sempre o que eles estão trazendo nas situações conflituosas e tentar auxiliá-los a chegarem em uma solução. Estimule que essa resolução aconteça entre eles e só interfira caso perceba que eles não estão conseguindo sozinhos;

– Exemplo: “Vejo que você estava brincando com os carrinhos e seu irmão resolveu brincar também. Duas crianças com os mesmos brinquedos parece ser difícil. Como vocês podem resolver isso?”;

– Procure traduzir o que eles estão sentindo e dizendo a você e devolva para eles, como: “estou vendo que você está com muita raiva porque estou passando muito tempo com seu irmãozinho. Como podemos resolver isso juntos?”;

Invista nessa relação entre os irmãos, promova brincadeiras entre eles, estimule as habilidades de cada um para que se auxiliem em suas dificuldades, procure além de não comparar, não exigir demais de que um seja responsável pelo outro (isso é tarefa dos pais).

Afinal, a convivência com nossos irmãos, as memórias e brincadeiras, sempre estarão entre aquelas melhores lembranças que ficam guardadas em nossas caixinhas do coração para sempre.

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Por Renata Lela – CRP 06/68519

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