A ansiedade de separação na infância, faz com que a criança apresente um quadro de ansiedade exagerada frente à separação ou à perspectiva de separação da figura de maior contato afetivo (mãe, pai ou qualquer figura com a qual a criança tenha um vínculo maior), podendo ocasionar sofrimentos ou até mesmo prejuízos em áreas importantes da sua vida.

QUAIS OS SINTOMAS DA ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO?

O relacionamento com os amigos, a realização de atividades cotidianas normais, como frequentar a escola, ficar em casa de amigos, ir à excursões e passeios e até manter hábitos de sono normais, podem ficar prejudicados.

Crianças com esse transtorno, quando separadas dessa pessoa de vinculação afetiva costumam precisar sempre saber das mesmas, necessitando estar em contato constante com elas.

Também costuma ser frequente um sentimento de saudade extrema, pesadelos sobre separação e a recusa diante da possibilidade de ir à escola ou à qualquer outro local que a faça ficar afastada da pessoa de maior vínculo.

Sintomas corporais, como febre, diarréia, vômitos, dor de cabeça, náusea, dores abdominais, preocupações persistentes e excessivas acerca de perder pessoas de grande importância afetiva, assim como preocupação com doenças e problemas com essas pessoas também tendem a ser comuns.

Você percebe algum desses sintomas em seu filho(a) por aí? Se sim, me envie uma mensagem por aqui para conversarmos

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COMO SABER SE A CRIANÇA TEM O DIAGNÓSTICO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO

Para conseguir fazer o diagnóstico correto, torna-se importante diferenciar os sintomas e sinais apresentados pela criança como sendo normais ou exagerados.

Nos quadros de ansiedade de separação, assim como já colocado acima, a criança apresenta dificuldades extremas e recusas constantes em se afastar das figuras afetivas mais importantes para ela, pode ser um pai, um avô, mas na maioria das vezes, acaba sendo a mãe.

Tais recusas e sintomas são realmente intensos e constantes e como a criança, dependendo da idade da mesma, ainda muitas vezes não consegue expressar claramente o que sente, na maioria das vezes, acaba apresentando vários sintomas físicos, como os destacados acima, que acabam sendo o indicativo mais visível para que os pais ou até mesmo a escola percebam que algo está errado com ela.

Os sintomas físicos mais comuns são dores abdominais, diarréia, dores de cabeça e náusea. Choros frequentes também são comuns.

A ansiedade e até mesmo sintomas físicos diante de eventos estressantes, como provas na escola e trabalhos a apresentar, assim como também diante de eventos traumáticos, como separação dos pais ou perda de algum ente querido, costumam ser normais, mas tendem a melhorar à medida que o evento acontece ou o trauma diminui.

Quando falamos de um transtorno, como é o caso da Ansiedade de Separação na Infância, estamos lidando com sintomas e sinais que não melhoram e que pelo contrário, se não forem trabalhados com a família e a criança, podem até se intensificar, complicando o quadro e agravando os sintomas físicos.

Assim como também os prejuízos emocionais e sociais, porque a criança tende a querer permanecer cada vez mais em casa com os pais ou com as figuras que lhe são importantes, sem participar de eventos sociais nos quais eles não estejam presentes, podendo se recusar cada vez mais a comparecer às situações bastante típicas, saudáveis e importantes na vida de uma criança como, ir à escola, festas entre amigos, pernoite na casa de amigos, brincadeiras em casa de outras crianças.

Nesse momento de Pandemia, o aumento dos sintomas e dos diagnósticos dos transtornos relacionados à ansiedade aumentaram de forma significativa nas crianças e nos adolescentes.

Essa reportagem bem recente nos traz informações sobre um estudo fora do Brasil, mas temos também começado a ver em cursos e congressos que os números no Brasil também assustam e estamos sentindo a demanda muito maior pela procura do trabalho em psicoterapia pelos pais para as crianças e adolescentes.

Veja a matéria aqui

COMO DEVO AGIR SE PERCEBO QUE MEU FILHO PODE TER ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO?

Ao perceber qualquer sintoma ou sinal de que possa ter algo de errado com a criança, os pais ou responsáveis pela mesma, devem procurar um psicólogo para que ele possa diagnosticar e propor o tratamento adequado, para que possa ser compreendido o porquê do sofrimento da criança e quais as causas que podem estar por trás do mesmo, além disso, orientações à família, à escola e a todas as pessoas que convivem com a criança, são imprescindíveis e fazem parte do processo de tratamento.

Você já conhece o trabalho que desenvolvo com a orientação de pais? Quer conhecer ou saber mais? Deixe uma mensagem por aqui que terei o prazer de entrar em contato com você e explicar como funciona e esclarecer suas dúvidas.

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Por Renata Lela – CRP 06/68519

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